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quarta-feira, 2 de novembro de 2011


Estudos recentes comprovam que a fertilidade humana está caindo vertiginosamente nas ultimas décadas. Só entre as mulheres, entre 20 a 30 anos, a fertilidade caiu em torno de 50%, entre 1982 à 1995. Atualmente, uma em cada oito mulheres tem dificuldade para engravidar e, não são apenas as mais idosas que enfrentam o problema, as mais novas também, entre 20 a 30 anos de idade.

Os especialistas, após acharem que o problema estava nas mulheres, agora buscam a causa fora, no meio ambiente, principalmente na contaminação por milhares de aditivos químicos nos alimentos, cosméticos e embalagens. “Estamos flutuando em um mar de produtos químicos”, diz Sarah Janssen, cientista do Conselho de Defesa dos Recursos Naturais dos Estados Unidos. 

As substancias químicas que mais preocupam os médicos são um grupo de compostos sintéticos conhecidos como disruptores endócrinos, que tem capacidade de imitar ou bloquear hormónios que regulam muitas das funções do organismo. Um exemplo é o bisfenol A, também conhecido como BPA, amplamente usados em plásticos e quase todas as embalagens do supermercado. Encontrado em leite, legumes, água mineral, comidas enlatadas, refrigerantes, comida de bebê, o BPA é detectado na urina de 95% dos americanos, segundo o CDC,( Centro de Prevenção de Doenças), que equivale ao Ministério da Saúde, por aqui. Além de acabar com a fertilidade, em estudos animais, mostrou que o BPA provoca câncer da próstata e genitais, prejudicando também o desenvolvimento da glândula mamaria em fêmeas na puberdade. 

Onde estão as substâncias químicas suspeitas de comprometerem a fertilidade:

BISFENOL A (BPA)


Onde são encontrados: em mamadeiras, CDs, selantes dentais, nos revestimentos de latas de comida e bebida e em barris de vinicultores.

Riscos: estudos em animais ligaram o BPA ao aumenta da incidência de câncer de próstata e à diminuição da qualidade do sêmem em homens. Em mulheres, pode alterar a início da puberdade e aumentar a incidência de ovários policísticos. A exposição de ftalatos durante a fase adulta também pode levar a irregularidades menstruais, menopausa precoce e aborto.

FTALATOS




Onde são encontrados: usados para dar consistência e como fixadores em cosméticos e produtos de beleza. Também servem para amaciar plásticos, aparecendo em cápsulas de remédios e brinquedos de bebês, como os bichinhos para mastigar.

Riscos: quando um feto é exposto ao ftalatos, pode haver malformação do trato reprodutivo em meninos e diminuição da qualidade de sêmem.

ALQUILFENÓIS (SURFACTANTES)
São encontrados em detergentes e produtos de limpeza em geral, tintas, fragrâncias e perfumes de ambiente. 
Risco: reduzir a fertilidade masculina.

ÉTERES DIFENÍLICOS POLIBROMADOS




Onde são encontrados: em móveis, roupas e eletrônicos.
Risco: pode reduzir a fertilidade masculina, tamanho testicular e a qualidade do esperma.

ALMÍSCAR ARTIFICIAL




Encontrados em detergentes, fragrâncias e perfumadores de ambiente em spray.
Risco ligado a alterações hormonais.








Aditivos químicos nos alimentos, mais um alerta


A polemica é antiga, Os aditivos químicos como corantes, acidulantes e conservantes podem agredir a saúde do organismo e produzir doenças sérias. A discussão é sem fim mas, a cada nova pesquisa que surge, os efeitos nocivos desses produtos são comprovados. Contudo continuam presentes em quase todos os alimentos processados como nas latarias, refrigerantes ou sucos ditos naturais. Apesar de toda a polemica, nada se faz para regular ou proibir o uso de tais agentes químicos.

Nos anos 70, quando os naturalistas queriam mudar o mundo, foi muito divulgado os efeitos nocivos dos aditivos químicos nos alimentos. Na verdade, vários trabalhos científicos chegaram a relacionar o consumo de corantes com o aumento de certos tipos de câncer, doenças da pele e processos degenerativos. Fez-se muito barulho mas, na pratica, pouca coisa mudou. Os aditivos químicos agora são usados em escala muito maior, em praticamente todo tipo de alimento e bebida.

Pelas estatísticas, não é difícil ver que as afecções alérgicas, as doenças auto-imunes, os processos degenerativos estão em escala crescente, em proporção exponencial. Mas, não é ainda o pior cenário. Como a pesquisa anexada sugere, os aditivos químicos nos alimentos podem estar provocando, de uma maneira aguda, alterações do humor e do estado psíquico das pessoas. É verdade. Depressão, ataques súbitos de ansiedade ou pânico estão cada vez mais comuns. Toda essa tragédia deve estar diretamente ligada ao consumo desses aditivos.

O assunto deveria ser levado mais a sério pelas autoridades de saúde publica. Uma vez provado que essa química perversa é nociva à saúde, por que não bani-la definitivamente das bebidas e comidas? Será possível que vamos ter que retornar aos anos 60, largar os afazeres para plantar o que vamos comer? Pensando bem, acho que estamos muito perto disso...
Luciane Nascimento da  Silva.

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